quinta-feira, 23 de maio de 2013

Fotografia Social para Iniciantes – Parte 1


A transição entre o amadorismo e a vida de fotógrafo profissional tem, muitas vezes, a fotografia social como pontapé inicial. Após uma série de cliques informais, começam a aparecer as primeiras oportunidades, normalmente em família, para registrar pequenos eventos.
Aniversários, festinhas, uma recepção de formatura ou até um casamento de pequeno porte são sempre um desafio para quem nunca esteve diante da responsabilidade de apresentar um resultado acima das expectativas.
As dúvidas mais comuns tratam do procedimento em si. Como fazer? O que não pode faltar no futuro álbum? Onde devo me posicionar? Qual equipamento levar? São apenas algumas das questões que incomodam o futuro profissional.
Nos parágrafos a seguir o fotógrafo em início de carreira vai encontrar um roteiro padrão, simples, mas que servirá como referência para dar os primeiros cliques e conseguir resultados que, tomados os devidos cuidados com a regulagem do equipamento, não vão decepcionar.
Para facilitar o entendimento e proporcionar uma leitura mais agradável o conteúdo será apresentado em dois grandes tópicos: aniversários e casamentos. Como este é um texto voltado para iniciantes todas as explicações e dicas foram formatadas para a realização do trabalho com equipamento básico, composto por: corpo de câmera, lente básica (18-55mm ou equivalente) e flash externo.
Nada impede que o fotógrafo utilize outros recursos, mas a intenção é justamente mostrar como dar os primeiros passos com um equipamento básico. Com a experiência, outras lentes e acessórios podem, e devem, ser incorporados ao set para permitir maior variedade de imagens.
Fotografia Social 619x411 Fotografia Social para Iniciantes   Parte 1

Network na Fotografia Social: lucre com seus contatos

Antes de começar a dar os primeiros cliques, é importante avaliar seu público-alvo: quem são seus prováveis clientes?
Uma boa rede de relacionamentos é tudo na vida de um fotógrafo social. É através destes contatos que você recebe pedidos de orçamentos ou, muitas vezes, indicações para realizar alguns trabalhos.
Se você está na faculdade, por exemplo, há um mercado muito bom para garimpar clientes. Amigos, amigos dos amigos, conhecidos dos amigos dos amigos, e por aí vai. Lembre-se que muitos casais se conhecem justamente neste período da vida. Se tiver uma boa rede de relacionamentos, não vai ser difícil alguém lembrar de você na hora de contratar um fotógrafo.
Além de ter os contatos, é preciso mostrar que você é fotógrafo. Se possível ande sempre com uma câmera disponível. Fotografe tudo o que seja interessante e envolva seus contatos. Posteriormente, disponibilize o material para que o maior número de pessoas tenha acesso, através de um blog ou site pessoal. Crie uma identificação em sua rede, onde todos saibam que você tem “talento” como fotógrafo.
Faça bom proveito das redes sociais: Orkut, Facebook, Linkedin, entre tantas outras, estão aí justamente para agregar pessoas. Mais pessoas agregadas, maior o número de clientes em potencial visualizando seu trabalho diariamente. Invista tempo para deixar seu portfólio online sempre atualizado para mostrar que você é bem requisitado.
E o mais importante: não esqueça da família. Seus parentes conhecem muita gente, e servem como grandes disseminadores do seu trabalho, principalmente se for bom. Esteja presente no maior número de eventos de família possível, registre tudo, e divulgue. Todos vão querer ver as fotos, e muitos vão mostrá-las para outras pessoas. De quebra, aproveite para deixar alguns cartões de visite. De nada adianta aquela sua tia fazer toda a propaganda e não ter o seu contato.
No próxima parte da série, tratarei dos requisitos básicos de um fotógrafo social e veremos como se comporta um fotógrafo social em ação.
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